segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Eu, Robô - Isaac Asimov (1950)

Livro escolhido para a leitura do blog: Editora Aleph, 315 páginas




1ª Lei da Robótica: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano venha a ser ferido.
2ª Lei da Robótica: Um robô deve obedecer às ordens dadas pelos humanos; a não ser que tais ordens contrariem a primeira lei.
3ª Lei da Robótica: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não contrarie as leis anteriores.

A obra é uma coletânea de nove contos em que todos têm em comum a filosofia e a interpretação dessas três leis da robótica, termo inventado por Asimov, que determinam o comportamento de um robô. Tais histórias, junto com seus princípios, influenciaram o pensamento dos futuros escritores e leitores de ficção científica.
Os contos são interligados pela conversa da Dra. Susan Calvin, psicóloga roboticista da U.S. Robots and Mechanical Men, Inc., uma corporação americana que fabrica os robôs, com um jornalista que deveria escrever a seu respeito. A conversa entre os dois vai nos mostrando a evolução dos robôs, desde quando estes não falavam até os robôs superinteligentes que podem tomar decisões que poderiam afetar todos os seres humanos, conduzindo o nosso futuro por nós, tonando-se inevitáveis.
O domínio do mundo pelas máquinas superinteligentes são muitas vezes associadas aos desastres, porém, nesta obra, o autor tenta sempre mostrar os dois lados da moeda, explicando que, se as três leis da robótica forem rigidamente seguidas, esse domínio pode trazer benefícios para a humanidade.

“...mesmo quando eu era jovem, não conseguia acreditar que, se o conhecimento oferecesse perigo, a solução seria a ignorância. Sempre me pareceu que a solução tinha de ser a sabedoria. Não se deveria deixar de olhar para o perigo; ao contrário, deveria-se aprender a lidar cautelosamente com ele”. (Isaac Asimov)

Cada robô que nos é apresentado possui uma história peculiar e muito interessante, consequência das interpretações feitas por ele das três leis da robótica, provocando problemas tanto para si mesmo quanto para os humanos que lidam diretamente com eles, por exemplo, andando em círculos em Mercúrio, sem completar a missão ou virando religioso, colocando a nave em risco e enlouquecendo os cientistas que o criaram. São nove histórias, uma mais intrigante do que a outra.

Laís - Assim que terminei de ler, fui fazer uma resenha no Goodreads (recomendo esse site pra quem gosta de ler) e a única coisa que eu consegui escrever foi: o melhor livro do ano. Sim, eu me surpreendi! Fiquei apaixonada pelas histórias, principalmente a terceira, “Razão”, que, para mim, chegou a ser cômica. Isaac Asimov criou uma das maiores obras de ficção científica e, com certeza, agora entendo o motivo. Em 1950 ele enxergava que a humanidade iria muito mais além em relação aos avanços tecnológicos. É uma obra sensacional que deve ser conferida, porque não causa nenhum esforço, só divertimento. Um dos meus livros favoritos de todos. Muito muito bom!!! Obrigada, Asimov, por essa oportunidade. Próxima parada, Fundação.
Nota: 5/5 Favoritado!!

Luiza - Eu amei o livro!!!! A obra, para mim, merece essa exaltação, pois me surpreendeu demais e me diverti muito, muito! Quando comprei o livro, sabia que existia uma boa possibilidade de gostar dele, mas nem imaginava que ia ficar me deleitando com cada história. Finalmente agora sei o porquê do autor ser muito querido pelos seus leitores, sua criatividade impressionante e inspiradora foi passada pelo papel na década de 40, uma época em que o mundo tinha acabado de sair da Segunda Guerra Mundial, e ele tinha uma perspectiva de um futuro muito além da imaginação comum de seu tempo. Fiquei encantada em saber que histórias de robôs, máquinas que não possuem tanto humor quanto os seres humanos, podem ser até hilárias e serem contadas de forma leve. Já quero muito ler as outras obras de Asimov!
Nota: 5/5 Favoritado!!

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